terça-feira, 28 de agosto de 2007

Ui! Afasta-te delas!!

As plantas sofrem grande competição por luminosidade, são endemicas, mas espalhadas pelo mundo, cerca de 700 espécies, agrupadas em 19 gêneros. Medem de 1 a 3 cm, mas algumas chegam a medir 50 cm (com diâmetro de 30 cm). São atraentes, delicadas, com diversas formas e cores.

Geralmente as plantas têm folhas que imitam, na forma, cor e odor, as flores. Algumas plantas refletem luz ultravioleta em quantidades diferentes, só visível para o inseto. Com esses artifícios, elas atraem pequenos insetos que, uma vez em contato com a armadilha, são capturados de diversas formas diferentes.

As plantas sofrem grande competição por luminosidade, são endemicas, mas espalhadas pelo mundo, cerca de 700 espécies, agrupadas em 19 gêneros. Medem de 1 a 3 cm, mas algumas chegam a medir 50 cm (com diâmetro de 30 cm). São atraentes, delicadas, com diversas formas e cores.

Geralmente as plantas têm folhas que imitam, na forma, cor e odor, as flores. Algumas plantas refletem luz ultravioleta em quantidades diferentes, só visível para o inseto. Com esses artifícios, elas atraem pequenos insetos que, uma vez em contato com a armadilha, são capturados de diversas formas diferentes.

Uma das formas mais comuns de captura é a secreção de um líquido viscoso com aparência de gotículas de orvalho, no qual o inseto fica grudado. Depois, ao se debater, o inseto ativa um sistema químico e um mecânico. O mecânico é ativar as outras folhas, que se inclinam e prendem o inseto.

O químico é a liberação de líquidos digestivos para absorver as proteínas do inseto e digeri-las. Um exemplo de planta que possui este mecanismo é o da Drosera glanduligera.Já o gênero Drosophyllum, não possui o sistema mecânico e o inseto fica apenas grudado na folha.

Outra forma é a da Utricularia, que pode ser aquática ou terrestre. As armadilhas são minúsculas folhas modificadas, que se assemelham a pequenas bolas, e bombeiam o ar e a água que têm dentro para fora, formando um vácuo entre suas paredes. A presa chega perto da bola, toca os pelinhos existentes na abertura e é sugada para dentro, onde é digerida.

Um dos sistemas de captura mais elaborados é o do gênero Heliamphora que tem folhas em forma de vasos. Nesses vasos, elas acumulam água da chuva e enzimas que a planta secreta, os insetos se afogam e são digeridos.


Nas plantas do gênero Nepenthes, as paredes internas dos vasos são lisas, revestidas com cristais serosos e, no fundo, há um líquido produzido pela planta: o inseto atraído pousa na abertura, escorrega e cai, molhando as asas no líquido. Ao perceber que está em perigo, ele tenta escapar, escalando as paredes do jarro, mas, quando chega próximo à abertura, os cristais serosos dessa região se quebram. O inseto cai novamente. Depois de três ou quatro tombos, ele acaba afundando e termina por morrer afogado. Existe uma tampinha sobre a entrada do jarro, seu objetivo é apenas o de impedir a entrada da chuva, que diluiria as enzimas presentes no líquido. A tampa não tem participação do processo de captura da presa.

A mais popular das plantas carnívoras, a Dionaea, tem um sistema de ratoeira. A ratoeira é composta de duas partes da folha que possuem, nas faces internas, três pêlos eretos, que ao serem tocados, fecham a armadilha. A planta começa a secretar as enzimas, restando apenas a carcaça do inseto.

O gênero Sarracenia possui folhas ocas, cheias de pelinhos que se voltam para o lado interno, com uma tampinha. Esses pêlos impedem o animal de sair. O gênero Darlingtonia possui um esquema parecido com o do gênero Sarracenia, porém na parte superior da folha oca, ela tem uma lingüinha que produz néctar, que atraem os insetos, servindo, também, como pista de pouso para os alados.
Genlisea, outro gênero de plantas carnívoras, tem um sistema onde as folhas modificadas subterrâneas parecem raízes, formando "saca-rolhas", com pêlos voltados para dentro dos canais retorcidos (as folhas). Quando o inseto fica preso, começa o processo de absorção da proteína animal.

Segundo os estudos de fósseis, as plantas carnívoras surgiram há cerca de 60 milhões de anos. Hoje, as plantas carnívoras são estudadas para efeitos medicinais e também estão em extinção.
As plantas carnívoras, possuem mecanismos de auto alimentação, através da fotossíntese. Não necessitam de proteína animal, diariamente, para sobreviver. As proteínas animais funcionam como suplemento alimentar, deixando-as mais resistentes e bonitas. Se a planta tiver luz e água, não morrerá de fome.

P.S.: Se você está se perguntando: Plantas Carnívoras não comem carne humana? A resposta é simples: Sim, ela come. Como qualquer proteína animal, a carne humana pode ser digerida pelas enzimas que as plantas produzem, porém só será possível caso você deixe a carne lá durante um período de tempo varíavel (em pedaços pequenos).

Texto tirado de um site brasileiro, para ficarmos também a saber mais coisas sobre estas plantas. Acho que muitas pessoas deviam ter cuidado quando vão comprar estas plantas.

Neste PS não se sabe se é verdade ou não, mas não te preocupes, como sabes elas não existem em Portugal!!

Leiam este texto!!


Um comentário:

Bruno disse...

Artigo interessante, só faltou mesmo a foto de uma venus flytrap, a rainha das plantas carnívoras ;)

Apenas tenho que discordar do PS...
"Acho que muitas pessoas deviam ter cuidado quando vão comprar estas plantas."

Não há motivo nenhum para esse tipo de alarmismo, elas são inofensivas para os humanos.
O único cuidado que se deve ter é no caso de existirem animais em casa, pois algumas espécies podem-se tornar venenosas depois de ingeridas.

"como sabes elas não existem em Portugal"
Isto também não está correcto... Para começar, elas existem à venda e são relativamente fáceis de encontrar, tenho algumas espécies em casa. Além disso, existem duas espécies que podem ser encontradas na natureza em Portugal, podemos ler mais sobre elas aqui:
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=1949&iLingua=1